A VIDA É UM SOPRO: CIGARRO!

Colaboração: Bruna Tavares, Cristiane Justen, Dayanna Quintanilha, João Victor Loureiro, Pedro Gemal, Victor Arnaud e Viviane Queiroz

Qual a relação que o cigarro tem com a COVID-19? Qual a porcentagem de nicotina tem o cigarro? Delivery de cigarro? Cigarro eletrônico? Cigarro e Big Brother Brasil: o programa do ano de 2021 foi o que mais teve cigarro? Como parar de fumar? Houve aumento do consumo de cigarro entre os brasileiros? Muitos questionamentos sobre o tema fizeram com que as pessoas buscassem informações sobre o cigarro na ferramenta de busca do Google. Na Figura 1, é  possível perceber o interesse das pessoas no período compreendido entre 2017 a 2020.

        

Figura 1. Busca na ferramenta de busca do Google por “delivery cigarro”.

 

Chama a atenção como a procura por delivery de cigarro (termo de busca: “delivery cigarro”) no Brasil aumentou expressivamente no período de isolamento social, com sua maior frequência no mês de abril de 2020. Isso é um indicativo de que, mesmo com as restrições de circulação de pessoas, os fumantes buscaram neste período novos formatos de compra. O gráfico também reforça que as restrições de abertura dos comércios presencialmente foram possivelmente respeitadas em certos períodos, visto a procura pelo serviço que anteriormente não era expressiva. 

De fato,  com comércio presencial fechado, o formato delivery pode vir a substituir a dinâmica de compra dos usuários de cigarro. Fica a questão se esse formato de entrega a domicílio seria um facilitador na compra do produto. Contudo, com esses dados, não foi possível concluir se houve ou não aumento do número de fumantes, mas eles contribuíram para as inferências já sinalizadas.

Mas lembre-se: Fique em casa! Só saia quando for realmente necessário. Medidas de distanciamento social foram impostas à sociedade. A pandemia mudou os hábitos de consumo e a forma de adquirir produtos e serviços. Delivery de praticamente tudo transformou-se em serviços normais até em cidades pequenas do interior do Brasil. E, por tudo isso, com o cigarro não foi diferente. Será que tem delivery de cigarro na sua região? É possível comprar verduras no sacolão da esquina pelo WhatsApp? Tem muito delivery inusitado por aí? Bem vind@ ao novo normal!

 

  • TABAGISMO: UMA ANÁLISE HISTÓRICA NO BRASIL

 

Antes de tratar da relação do cigarro com a COVID-19, é necessário relembrar algumas vivências, pois, afinal, recordar é viver. Acender um cigarro, tomar um drink e conversar com os amigos era cena recorrente em filmes, novelas e afins. Acredite: houve um tempo em que fumar no trabalho ou no elevador era normal. Houve um tempo em que se encontrar com os amigos também era normal. A Lei n. 9.294, de 15 de julho de 1996 trata das restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros. A legislação passou por algumas modificações desde sua publicação. A proibição da venda destes produtos via postal também é prevista na legislação. Desde 2011, passou a ser proibido o consumo de “cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo fechado, privado ou público” (BRASIL, 1996).

Desde 1989 o Brasil tenta controlar de forma sistêmica o tabagismo, que é uma causa prevenível de aproximadamente metade das doenças. O Instituto Nacional de Câncer (Inca), criou o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), atualmente denominado Programa Nacional de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco de Câncer e que é referência mundial.

Existe um modelo apresentado por Lopez, Collishaw e Piha (1994) para descrever a epidemia de tabagismo, definida basicamente a partir da análise da prevalência e mortalidade atribuível. Em um resumo da aplicação desse modelo nos países da América Latina, Cuba e Chile apresentam prevalências acima de 40% para homens e em torno de 30% para mulheres. Na Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Venezuela, de 30% a 40% dos homens fumam, enquanto a prevalência em mulheres está entre 20% e 30%. No Brasil, a prevalência de fumantes correntes é de 17,2%, sendo de 21,6% entre homens e de 13,1% em mulheres e variando de 16,7% na região sudeste a 19,0% na região sul. O Brasil encontra-se em estágio intermediário, apresentando maior declínio da prevalência em homens do que em mulheres, padrão observado nos países em desenvolvimento, e prevalência entre mulheres jovens em crescimento maior do que homens da mesma idade, característica de países desenvolvidos.

A grandeza dos custos na saúde pública relacionados ao tabagismo corresponde a uma importante fatia dos gastos. Em estimativas conservadoras, aponta-se que os custos alcançam, em termos globais, cerca de USD 500 bilhões por ano, devido à redução da produtividade, adoecimento e mortes prematuras. Estes custos podem variar de 0,1% a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em países de alta renda. Ademais, tais custos variam de 6% a 15% das despesas nacionais com saúde. Nas economias menos desenvolvidas, essas informações estão pouco disponíveis, porém estima-se proporcionalmente os custos da assistência.

         Figura 2 Busca na ferramenta de busca do Google pelo assunto “Parar de Fumar”.

 

  • TRATAMENTO PÚBLICO E GRATUITO DISPONÍVEL

 

Desde 2002, o Ministério da Saúde, juntamente com as secretarias estaduais e municipais de Saúde através do SUS, oferece tratamento do tabagismo para os fumantes que desejam parar de fumar.  Muitas pessoas desconhecem o tratamento gratuito que  dispõe de consultas individuais, acompanhamento com profissionais médicos especializados e sessões de grupos de apoio. 

Na Figura 3, temos dados das buscas da ferramenta do Google pelo assunto “Parar de Fumar”. Os dados mostram que, de 2017 até dezembro de 2020, o assunto “Parar de Fumar” teve períodos oscilatórios, ou seja, houve aumento e diminuição na frequência de interesse pela temática. Entretanto, ao analisar pontualmente cada ano,  verificou-se que, mesmo com padrão oscilatório, o ano de 2020 teve queda na busca pelo assunto, período da pandemia da COVID-19.

Uma possibilidade para a queda no interesse pelo assunto relacionado ao tabaco pode ter relação direta com uma hipótese denominada Agenda-setting, em inglês, ou Agendamento, em português. A realidade e as expectativas criadas diariamente em torno da pandemia podem ter contribuído para que o assunto “COVID” recebesse maior atenção e divulgação pelos canais de comunicação.  O tema pandêmico passou a fazer parte do dia-a-dia das pessoas e das informações recebidas. Sendo assim, outros assuntos passaram a receber menor atenção na programação da agenda de notícias dos veículos de comunicação. Com isso, o interesse da opinião pública foi maior para as temáticas do noticiário priorizadas. Perceba que informações sobre “covid sintomas”, “vacina covid”, “brasil covid”, “teste covid” e “mortes covid” foram os termos relacionados a “COVID” mais buscados no último ano na ferramenta de busca do Google, conforme apontado no gráfico da Figura 4, de dados retirados do GoogleTrends.

Figura 3. Termos relacionados a “COVID” buscados da ferramenta de busca do Google  no período de 26 de maio de 2020 até 26 maio de 2021. Fonte: GoogleTrends, Google.

 

  • TABAGISMO E IMPACTOS PSICOSSOCIAIS

 

O interesse por cigarro é tema de estudo para além da COVID-19. A sensação de bem-estar que o cigarro proporciona comparado com seus malefícios tem sido investigada nos últimos anos. Estudos científicos, como em Jha e Chaloupka (2000), comprovaram que o cigarro realmente faz mal e pode diminuir o tempo de vida. A Figura 4 abaixo relaciona transtornos mentais e o tabagismo.

Figura 4. Soma de óbitos por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso do fumo. Fonte: DataSUS

Observando os dados mensais do primeiro semestre de cada ano, o número de óbitos por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso do fumo foi maior em todos os meses de 2020, quando comparado entre os anos estudados, com exceção do mês de janeiro. Importante citar que, nos meses de março, abril, maio e junho de 2020 já havia presença da COVID-19 em território brasileiro. Segundo informações do site do Instituto Nacional do Câncer, transtornos mentais e comportamentais devido ao uso do fumo relacionam-se com vários tipos de dependência, como física, psicológica e comportamental. Ainda segundo a mesma fonte, a dependência gerada é semelhante ao que ocorre com o consumo de outros produtos como cocaína, álcool e heroína.

 

ANSIEDADE

 

Um rio perene é aquele que não tem fim. Lembrar diariamente que a vida chega ao fim e que amanhã um ente querido pode não estar compartilhando da vida é uma das aflições da atualidade. O desemprego, as incertezas quanto ao funcionamento das escolas, comércios e muitos outros fatores faz com que este momento seja mais estressante.

Na contramão da ansiedade, faz-se necessário resgatar os números que tratam do consumo de cigarro no Brasil. Se a vida é um sopro, é muito bom saber que algumas decisões estão ao alcance, mas outras não. A opção por hábitos saudáveis nunca se fez tão necessária. Você já pensou sobre isso?

A ansiedade é um dos fatores dificultadores para os pacientes que procuram o tratamento do tabagismo, que pode combinar o apoio psicológico com o uso de medicamentos utilizados para a substituição da nicotina, por exemplo. É importante ressaltar que sempre há uma parcela que se encontra em recaídas e que, mesmo com a ajuda de especialistas, apresentam grande dificuldade em se livrar da dependência da nicotina. Neste contexto, torna-se cada vez mais importante a prevenção do uso do cigarro. 

 

  • HOUVE AUMENTO DE CONSUMO DE CIGARRO DURANTE A PANDEMIA?

 

A resposta a este questionamento pode ser encontrada no artigo intitulado “Fatores associados ao aumento do consumo de cigarros durante a pandemia da COVID-19 na população brasileira”, publicado no Cadernos de Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Os dados utilizados no estudo são provenientes da pesquisa ConVid – Pesquisa de Comportamentos. A pesquisa teve como  objetivo “avaliar as mudanças que ocorreram na vida dos adultos brasileiros relacionadas às medidas de distanciamento social adotadas” e tratou de fazer uma investigação na internet para levantar o comportamento da população  acerca do consumo de cigarro e os fatores associados ao consumo deste. 

A amostra contou com a participação de 45.160 voluntários e com um intervalo de 95% confiança. A pesquisa foi uma realização entre pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais, Fundação Oswaldo Cruz e Universidade Estadual de Campinas. Para medir se houve “aumento do consumo de cigarros durante a pandemia” foram elaboradas as seguintes questões: “O sr(a) é fumante?”; “Antes da pandemia, em média, quantos cigarros você costumava fumar por dia?”; e “Durante a pandemia, em média, quantos cigarros você passou a fumar por dia?”. As opções de respostas para as duas últimas questões eram: “Não fumava cigarros, só outros produtos”; “Menos que 1 por dia”; “De 1 a 9 cigarros”; “De 10 a 19 cigarros”; “De 20 a 29 cigarros”; “De 30 a 39 cigarros” e “40 ou mais cigarros”.

Como variáveis explicativas foram utilizados os seguintes fatores: “adesão às medidas de distanciamento social; qualidade do sono; estado de ânimo (sentir-se isolado dos familiares, sentir-se triste ou deprimido, sentir-se ansioso ou nervoso); mudanças no trabalho, emprego ou nos rendimentos e autoavaliação do estado de saúde, além das variáveis sociodemográficas.”

A seguir consta uma descrição dos principais resultados apurados na pesquisa que revela que a maior parte dos respondentes foi do sexo feminino, correspondendo a 53,6% da população. Considerando que 6,4% relataram o aumento de até 5 cigarros por dia, 22,5% aumentaram em cerca de 10 cigarros por dia. E, por fim, 5,1% dos entrevistados revelaram o aumento de 20 cigarros ou mais por dia. 

Entre os fatores para o consumo de cigarro durante a pandemia da COVID-19, o estudo apontou que, se comparado com as pessoas que continuaram dormindo bem durante a noite, o consumo de cigarro aumentou entre os indivíduos que começaram a ter problemas de sono. Sobre o estado de ânimo das pessoas, foi possível identificar o aumento de consumo de cigarro entre aquelas que relataram sentir-se isoladas dos familiares por muitas vezes; sentir-se tristes ou deprimidas por muitas vezes; sentir-se ansiosas ou tristes por muitas vezes ou sempre. Merece destaque o relato de redução do consumo de cigarro durante a pandemia entre alguns respondentes. 

 

  • POLÍTICAS PÚBLICAS

 

Considerando o cenário descrito até aqui, sugere-se a implantação de políticas  públicas que tratem de:

  • Incentivar e promover atividades artísticas e culturais com a utilização de ferramentas virtuais de interação;
  • Favorecer e facilitar a implantação de redes de profissionais para proporcionar acolhimento psicológico dos cidadãos;
  • Aumento de instrumentos para facilitar o acesso a internet e produção de conhecimento para a sociedade capazes de promover uma independência digital. Afinal, não basta uma rede de apoio digital se não tiver uma sociedade digital;
  • Aumento de produção de material gráfico e digital que trate de temas relacionados ao fumo, e
  • Estímulo de atividades físicas em busca de contribuir com a melhoria da  qualidade do sono das pessoas. 

As sugestões acima apontadas podem contribuir com a garantia da manutenção de vidas, diminuir o sofrimento no período pandêmico e contribuir para prevenção e a diminuição de consumo de cigarro.

 

QUER SABER MAIS NOTÍCIAS RELACIONADAS AO CIGARRO? SAIBA ONDE ENCONTRAR

 

Observe a Figura 5:

Figura 5. Busca por palavras/publicações no período de 20 de abril de 2020 até 20 abril de 2021 Fonte: Plataforma de Ciência de Dados Aplicados à Saúde – Fiocruz.

A nuvem de palavras publicada na Figura 5 deste artigo contempla mais de 71 mil publicações no período de 20 de abril de 2020 até 20 de abril de 2021. O tamanho das palavras corresponde a frequência de publicações. Quanto maior o tamanho (fonte) da palavra, maior a frequência que ela aparece em publicações em mídias e redes sociais. Estes dados estão disponíveis no Painel Temático COVID-19 e Fumantes da Plataforma de Ciência de Dados Aplicados à Saúde da Fiocruz.

Analisando o resultado da nuvem de palavras, a frequência  de “Grupo de Risco” chama atenção, pois mostra preocupação da correlação entre fumantes e a COVID-19.

 

CONCLUSÃO

 

A pandemia da COVID-19 trouxe uma série de mudanças para a sociedade. Em conjunto com a transformação digital que já vinha ocorrendo na última década, alguns processos foram ainda mais acelerados. O reflexo disso nos comportamentos e hábitos dos indivíduos é fonte crescente de estudos e pesquisas. Como foi possível observar, o consumo do cigarro foi também um dos temas impactados por esses dois movimentos. 

Após notar o aumento expressivo nas buscas por delivery de cigarro durante a pandemia e o relatório da Fiocruz sobre o aumento no consumo de cigarro pelos fumantes brasileiros, é preciso destacar a sensibilidade do tema no momento em que vivemos. Caso não tenhamos cuidado e atenção a essas mudanças de comportamento, poderemos estar à frente de um ponto de inflexão na temática do cigarro, assistindo novamente a um aumento no consumo.

Alguns dados apresentados sugerem, inclusive, que talvez esse ponto de inflexão já esteja ocorrendo. Foram apresentados dados que mostram que o número de óbitos no Brasil por transtornos mentais e comportamentais relacionados com fumo está em tendência de aumento nos últimos anos, especialmente em 2020 – justamente o ano em que a pandemia da COVID-19 chegou ao Brasil. Contudo, o interesse público em temas como “Parar de fumar” é cada vez menor.

A vida é um sopro, portanto, é preciso lembrar que as decisões devem ser tomadas tão breve quanto possível, protegendo nossa saúde e nosso bem-estar e os daqueles próximos a nós. Ainda há tempo de refletir sobre o período que estamos enfrentando e sobre quais comportamentos queremos realmente adotar para o “novo normal” e quais devemos evitar.

 

REFERÊNCIAS

AGENDA-SETTING theory. In: Wikipedia: the free encyclopaedia. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Agenda-setting_theory>. Acesso em: 01 jun. 2021. (Em inglês.)

 

AGENDAMENTO. In: Wikipedia: a enciclopédia livre. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Agendamento>. Acesso em: 01 jun. 2021.

 

BRASIL. Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 7 fev. 2020. Disponível em: <https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-13.979-de-6-de-fevereiro-de-2020-242078735> Acesso em: 01 jun. 2021.

 

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996. <b>Dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9294.htm>. Acesso em: 01 jun. 2021.

 

JHA, Prabhat; CHALOUPKA, Frank, ed. Tobacco control in developing countries. Oxford: Oxford University Press, 2000, P. 1-491.

 

LOPEZ, Alan D.; COLLISHAW, Neil E.; PIHA, Tapani. A descriptive model of the cigarette epidemic in developed countries. Tobacco Control, Maryland, v. 3, n. 3, P. 242-247. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1759359/pdf/v003p00242.pdf>. Acesso em: 01 jun. 2021. (Em inglês.)

 

MALTA, Deborah Carvalho et al. Fatores associados ao aumento do consumo de cigarros durante a pandemia da COVID-19 na população brasileira. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 37, n. 3, P. 1-13, mar. 2021. Disponível em: <http://cadernos.ensp.fiocruz.br/static//arquivo/1678-4464-csp-37-03-e00252220.pdf>. Acesso em: 01 jun. 2021.

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer (INCA), 20 de mai. de 2021. Programa Nacional de Controle do Tabagismo nos Estados. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo/programa-nacional-nos-estados>. Acesso em: 01 jun. 2021.

 

LIGHTWOOD, James et al. Estimating the costs of tobacco use. In: JHA, Prabhat; CHALOUPKA, Frank, ed. Tobacco control in developing countries. Oxford: Oxford University Press, 2000, P. 63-99.

 

PAWLINA, Maritza Muzzi Cardozo et al. Depressão, ansiedade, estresse e motivação em fumantes durante o tratamento para a cessação do tabagismo. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 41, n. 5, p. 433-439, 2015.

World Bank. Curbing the epidemic: governments and the economics of tobacco control. Washington DC: World Bank; 1999.)

Deixe um comentário

Artigos Relacionados